sexta-feira, 28 de setembro de 2012

" tanto se ouve, como se lê " com a Blitz no colo.


reviver paredes de coura 

" foi muito emocionante para todos. muito surrealista, muitas emoções misturadas, muito nervosismo. uma alegria enorme ao ver aquilo e uma incapacidade de digerir tudo de repente. deixou-nos a todos sem palavras. mas antes do concerto deu-nos aquela espavoneadela, de deitar o nervosismo para fora e começar aos chutos às coisas. " - diz o Manel Cruz à Blitz.

por isso prefiro nem ir ao coliseu. quero guardar na memória toda aquela energia do concerto que nos abraçou naquela noite. naquele espaço. ornatos em paredes para mim foi como uma ascensão única. não posso chamá-la de surreal, porque na realidade foi tudo real.


chegou o meu novo amor.



e quem os criou, a esses maravilhosos leitores de discos de vinil, criou com a certeza do que realmente é belo e dá prazer. sabemos e temos a certeza absoluta que nunca irão cair em esquecimento. pelo menos no meu. continuo acreditar que o amor e a música justificam tudo. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

uiiii, sexta vai ser correria na certa!

agarrar mal possa antes que esgote!
quero ser velhinha e pousar isto no colo.

hoje, segunda feira é a rosa da semana.


" foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez a tua rosa tão importante..." -
 Saint - Exupéry


e agora com a chegada dos dias de chuva e frio só preciso de folhas brancas e carvão.
a mais bela companhia.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

por gostar de brincar resulta nisto.


vontade de mergulhar no quimérico

até ficar com as mãos sujas de pastel. assim já posso dizer que exprimi um arco-íris. gosto de juntar os dedos até sentir a cola que agarrou. o indicador ficou confuso com um tanto que lhe tocou em tão pouco tempo, carregado de uma vontade soberba vinda de dentro. este ainda se queixa pedindo mais. a unha, essa implora-me que a esconda. acho que se sente um pouco embaraçada. "é para não restarem dúvidas", disse-lhe eu

domingo, 16 de setembro de 2012

espalhar a música pela invicta dá nisto.

D´bandada 12













ao sair senti que passaram a mão ao de leve na minha como um carinho no escuro. seria um olá envergonhado. ou talvez uma despedida meiga de quem não sabe nada do silêncio que se respira.

o céu já foi azul, mas agora é cinza.






o depois.
o hoje.


mas no entanto consegue-se acreditar. somos seres. respiramos. sentimos e queremos viver sem ter que pensar na esperança como um empréstimo. ainda temos chão e é nele que queremos determinar pisadas de orgulho por uma luta que é nossa. a luta da nossa vida. nele queremos apenas viver bem. nunca deveríamos ter que pedir, exigir, implorar o que nos deve ser dado por natureza e direito. não podemos aceitar que determinem os nossos dias arrastando-nos para o vazio. somos seres. sentimos e queremos viver bem. antes acreditar do que duvidar. infelizmente somos um negócio aos olhos de quem não sabe olhar, mas aos nossos olhos somos a força. o poder. a nossa própria autoridade. a maior potência está em nós. só em nós. por isso, força!!!! juntos busquemos a justiça!!!!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

é uma forma de emoção
























" A ideia de viajar seduz-me por translação, como se fosse a ideia própria para seduzir alguém que eu não fosse. Toda a vasta visibilidade do mundo não percorre, num movimento de tédio colorido, a imaginação acordada; esboço um desejo como que já não quer fazer gestos, e o cansaço antecipado das paisagens possíveis aflige-me, como um vento torpe, a flor do coração que estagnou.
E como as viagens as leituras, e como as leituras tudo... "

Autobiografia sem factos
Livro do desassossego