Começa após a sombria mudança entre uma dança e o cantar sem fim. Na vida a espera é um adormecer como um arder. É um sonhar entre insónias. Gargantas que se alimentam e consomem gritos e palavras doentes mas reais, chamadas de chamas eternas. São palavras que não esperam, que nos assaltam mesmo sem roubar. Palavras que nos ameaçam só de as ouvir falar.
Mas aonde está aquele tempo generoso? E onde mora o amor sublime?
Só sabemos que nascem como amantes distantes e vivem como doces viajantes que por onde passam libertam das imagens e palavras o rosto vulgar dos dias.
E eis a verdadeira ideia de tempo, que só termina quando finalmente toda esta ilusão se der.
Muito bem Ana! Posta mais textos teus. Talvez o "amor sublime" more neles. ;)
ResponderEliminarNunooo!! Que bom receber uma resposta tua, já a muito que não te "sinto" por cá... Obrigada e aparece!! :)
EliminarÉ, eu tenho andado desaparecido. No meu caso escrever pouco é bom sinal. É porque ando pacífico...:-)
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