quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"o corpo deste livro"

O abandonar-me em ti sem esperar se chove ou se faz vento, se o sol que está lá fora é de Verão ou de Outono. Se o Inverno já se despede deixando com ele um céu aberto carregado de um aroma doce e fresco. Se podemos, se não devemos, ou até se existe um motivo que nos faça justiça por breves momentos. O poder abandonar-me em ti seria unicamente alcançar desejos, construir e implantar sonhos… 
E deixar que esta utopia ganhe forma. 
Perceber o propósito deste agradável vontade, pois na vida tudo passa. 
Espero um dia vir a seduzir-te e cantar-te glórias ao ouvido, ora breve ora detido em sopro. 
O meu corpo é como um livro carregado de páginas em branco e em cada palavra uma viagem. Uma viagem longe de tudo o que é obrigações e compromissos, ausentes a tudo o que faça lembrar tempo e dinheiro. Estarei para sempre despedia, totalmente ausente nas horas de ir ou voltar desta bela e única descoberta. 
É ali onde tudo acontece e onde o mais importante fará a diferença em cada canto sobre cada momento essencial.
Esteja eu onde estiver ou faça o que fizer, um pedaço vivido e intenso será mais uma página preenchida no "corpo deste livro" onde tudo acontece todos os dias sem excepção. 

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