Não sabia o que era a maldade, não entendia o olhar triste nas pessoas e o peso que aparentavam carregar. Naquela altura o que eu carregava era uma simples mochilinha com brinquedos, ou então empurrava um carrinho de bonecas para ir brincar para o jardim. Sem imaginar um dia mais tarde o que seria, como seria. A minha preocupação passava por brincar mais um dia. Mas o peso a sério, aquele de que falava a pouco, surgiu, aconteceu comigo. Também o comecei a sentir. Estranhei ao inicio. E a mochila com brinquedos? Essa já não havia. E foi quando percebi que com tudo o que possa acontecer na vida, sou a favor de manter a inocência das crianças. Elas não precisam de saber o quanto será difícil quando crescerem, o que terão que enfrentar, ver, sentir, perceber… pois não é fácil.
Tiago Bastos gosta disto!
ResponderEliminar