são dias de espera constante desta minha esfera imaginária, em que nela reside a solidão rodeada de significado. em torno vão girando passos vazios e sombras incompletas. tento compreender numa distância quase cega a razão de tudo isto. mas tudo isto o quê? serei eu a culpada deste colher sem qualquer efeito. nem sequer semeie. apenas espalho sonhos e fantasias. serei eu a culpada de sentir que nada parece fazer qualquer sentido dentro de mim ou talvez mesmo no interior desta esfera. carregar no pensamento a dúvida e nas mãos a insegurança é sempre um castigo. espero que alguém um dia me faça entender e alcançar o que nunca consegui. alguém que entenda a minha poesia. não preciso que aprecie, só preciso que entenda. que segure nesta esfera com alguma cautela e amor. as palavras precisam de ser bem cuidadas, tal como nós que carecemos de gestos autênticos. genuínos. mas onde estão essas mãos que não as sinto, só as vejo. revela do que és capaz. não te escondas mais. já de nada te serve as armaduras. para além de nos tornar frios e distantes de nós mesmos, também nos afastam da melhor guerra. a nossa. é esta a luta diária de uma esfera em constante movimento. se algum dia cá "chegares" eu sei que tudo irá cessar. é nesse momento que repouso até paralisar por completo. mas depois, depois de ti, lembra-me que tudo terá que voltar a girar. pois a guerra continua.
A profundidade das palavras, supera o horizonte dos sentidos, ou talvez, ambos se percam na simplicidade dos sentimentos, complexos aos olhos de quem se limita a passar ao largo.
A profundidade das palavras, supera o horizonte dos sentidos, ou talvez, ambos se percam na simplicidade dos sentimentos, complexos aos olhos de quem se limita a passar ao largo.
ResponderEliminarde quem me entende, palavras lindas! volta rápido!!!! <3
Eliminar