Na elegância do ser que és e a forma como tocas na
diversidade alheia. Das tuas mãos assisto ao avançar da viagem de tudo o que foi realizado
anteriormente. Da janela que dá para o horizonte observo as árvores que continuam a dar
frutos. As sementes germinam livremente deixando brotar as flores que deixaste. Noto
que o rio continua sereno como tu, esse não alterou. Embora agora caminhe sozinha e lentamente sinto que conseguiste
tornar toda esta estrada na mais simples de se pisar. Nunca te disse, mas que meigos são estes teus caminhos. Desejo tanto percorrer estes atalhos que me conduzem até à tua última respiração. Sentir o teu aroma doce a pairar no ar, rever a tua
sombra nas escadas deste prédio velho. Cheirar o nosso passado. Momentos estes que continuam a fazer parte
da nossa mesma natureza.
Vou querer permanecer aqui até que me encontres descalça a deslizar como um anexo incorporado de uma só imagem. E lembra-te de compreender o que vês quando leres nestas paredes os traços que te deixei como sinal de sabedoria e amor.
Vou querer permanecer aqui até que me encontres descalça a deslizar como um anexo incorporado de uma só imagem. E lembra-te de compreender o que vês quando leres nestas paredes os traços que te deixei como sinal de sabedoria e amor.
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